Não me segue!

  Já faz um certo tempo que eu era convidado para um domingo acompanhar alguns amigos cachoeiristas até local onde eles costumam visitar ao menos uma vez em cada verão, o Rio Araraquara, mais facilmente acessado por Garuva. O caminho inicialmente tem o destaque de bela visão "traseira" da Pedra Branca do Araraquara, que como primeiro azar do dia, estava parcialmente encoberta. Após pouco mais de 2km andando por entre um bananal, chegamos na sua extremidade onde a trilha começa, com sinais de consolidação antiga mas que certamente não recebe muitas pessoas. Cometi o erro de achar que a trilha dispensaria o facão e a perneira (embora a perneira em meio que esqueci no carro) e ainda estando de calção, algo que geralmente evito mas fiquei sem alternativa por ter molhado a calça na Cachoeira do Rio Capivari no dia anterior, acabei cortando bastante a perna na mata, sendo o segundo azar. Acabei ficando na frente por ser o único com tracklog do trajeto que me foi enviado, e assim ai...

 Sábado á tarde, calor, algumas horas disponíveis e a necessidade de dar uma carona até Fazenda Rio Grande. Tudo isso somado virou justificativa para riscar uma dos poucos restantes "curtinhas dos sábados", que desta vez localiza-se bem na divisa entre Tijucas do Sul e São José dos Pinhais, bola esta novamente cantada no canal do Jean Di Santi, que dava sua localização e ponto inicial. Boa parte se daria por uma estrada de chão em mal estado - razão pela qual a caminhada seria melhor iniciada na vilazinha de Taquari, onde situa-se a Capela Nossa Senhora Aparecida, e o mistério ficaria lá pelo último trecho, de pouco mais de 500 metros em linha reta, de área pela maior parte aparentemente descampada mas que poderia as vezes surpreender por alguma mata ruim e fechada, dado que aparentemente só havia um registro desse local na rede.  Um pouco adiante do começo do trajeto dou de cara com uma família á beira da estrada, que fazia um churrasco e que um deles me chamou para pergunta...

  A virada de ano em Maringá foi uma alternativa consciente para fugir dos desconfortos litorâneos e ainda aproveitar de alguma maneira os três dias de trabalho fechado. Num desses dias surgiu um convite para aproveitar a minha presença por lá para ir numa cidade mais próxima de lá do que daqui, e com diversas quedas interessantes, que dá até para chamar de famosinhas, já que são certamente pelo menos duas são algumas das mais bonitas do interior paranaense, que principalmente rumo ao norte e noroeste do estado, geralmente oferece apenas pequenas e barrentas cachoeiras.  A Chicão I e II são os pratos da casa da discreta cidade de Faxinal, que possui área urbana bem próxima da BR-376. A estrada de chão que já foi um pouco ruim no passado (já estive por lá antes mas não deu tempo de chegar ás cachoeiras) hoje é calçada de pedras e é muito simples de chegar. O topo da primeira cachoeira fica á poucos metros da estrada e seu melhor acesso parte do lado esquerdo para quem olha para...