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Cachoeira Fillus e Cachoeira do Rio Manjolo (Paranation #1)

  Já fazia mais de três anos desde a última vez que dei uma pausa no trabalho para passar alguns dias de férias. Alguns consideráveis fatores me fizeram decidir uma viagem pelo Paraná adentro, ao invés de mirar algo mais distante. O primeiro era que a Fernanda já priorizava visitar sua família em Maringá, algo que pretende fazer uma vez por ano. Também estamos chegando ao fim do período sem pedágios no estado, causando considerável economia para essa viagem. Outra é ter a experiência de estar em outro país, fazer compras no Paraguai (aproveitando também o atual período de queda no dólar) e conhecer pessoalmente as Cataratas do Iguaçu, como outras coisas que resolvi encaixar no roteiro, embora foram muitas as coisas que deram errado. Mas ainda assim foi uma viagem muito bem aproveitada e memorável.
 No primeiro dia, partindo de casa no domingo de manhã, ele era completamente destinado a viagem de ida até Foz do Iguaçu, deixando para ver hospedagem só ao chegar lá (coisa nossa). A primeira parada era a Cachoeira Fillus, em Irati, 2 horas de Curitiba. Está localizada no perímetro urbano do município e pertíssimo da rodovia. É uma trilha curta, realizada em menos de 5 minutos e de extrema facilidade, e que leva até uma grande e bonita queda de água. Pela facilidade de acesso, infelizmente é um local sujo e depredado. Aproveitamos para conhecer a estátua de Nossa Senhora das Graças, á beira de um mirante com vista para a cidade, perto dali, que dá para ter uma noção de que Irati não é uma cidade tão pequena quanto possa parecer.    
 A próxima parada seria na Serra da Esperança, em Guarapuava, cerca de uma hora após Irati. Nesta Serra há pelo menos quatro cachoeiras interessantes, mas pelo menos duas dependiam de boa visibilidade, enquanto uma forte névoa mesmo já próximo do meio dia não fazia valer a pena ir atrás delas. Seguimos então para Guarapuava, onde novamente bem próximo da BR-277, a pequena Cachoeira do Rio Manjolo fazia dali uma parada para esticar as pernas e para almoçar, e uma pequena volta pela cidade que serviu para tirar a imagem "Maringáense" (ou seja, mais rica e cheia de prédios) que eu tinha de cidades paranaenses com o tamanho como o de Guarapuava.
 A viagem de ida foi tranquila e descontraída, fazendo as 8:30h que separavam o ponto de partida e o de destino passar sem muito esforço. Chegamos em Foz no começo da noite, com chuva, e do hotel que escolhemos víamos oque fazia mais sentido fazermos no dia de chuva que também prometia ser o dia seguinte: conhecer e pesquisar preços no país vizinho.