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Cachoeiras Garrador, Joaquim Eusébio e do Solais



  Havia uma concentração de afazeres entre Tijucas do Sul e Campo Alegre, especificamente no trecho entre o Morro Cerrinho e o começo da Serra do Quiriri. O feriado de Tiradentes deste ano se demonstrou uma boa data para passar um dia corrido por lá. 
 Mas já na chegada muitos planos tiveram que mudar. O primeiro objetivo era o Morro Cerrinho e as cachoeiras próximas a ele, as do Rio São João. O acesso pela Chácara Apocaliptus ou pelo acesso próximo não é mais possível, pois as propriedades foram vendidas para uma empresa que cercou e monitora o local.
 Então segui adiante para uma casa onde aos fundos dela haveria uma cachoeira conhecida como "Joaquim Eusébio", antigo proprietário, já falecido. A casa estava vazia, mas por sorte encontrei um homem que fazia serviços em sua cerca, e que além de me permitir que acessa-se a cachoeira, ainda me acompanhou. Ela é próxima da residência, e sua trilha acompanha o rio até chegar no seu enorme poço. Próxima do seu topo, ela ainda forma uma curiosa rampa no meio do fluxo da água.




 Seguindo adiante, o objetivo era chegar de carro até o Camping Cachoeira dos Solais. O caminho correto para quem vem de Curitiba passa pela comunidade chamada Postinho, sendo que o caminho que o Google indica leva á uma estrada estreita em más condições. Ao chegar na sede do camping, não encontro ninguém, além de um gato manhoso que me recepciona. Sigo a estradinha ao lado da que leva ao camping, e orientado por tracklogs, inicio a pernada de mais de 6km até a Cachoeira do Garrador, com certeza um ponto de destaque do setor norte do Quiriri. O caminho começa pegando um pouco pesado na subida, utilizando-se de estradas de plantio de pinus até chegar á uma trilha estreita que corta o caminho. Ela sai novamente em estradas, e opto por seguir um tracklog que fornecia um bom atalho, não apenas pelo corte de distância, mas com uma menor necessidade de ganho de altitude. No meio do caminho, o caminho fechou um pouco, mas deu pra sair do outro lado. Ao se aproximar da cachoeira passa-se a descer, e sai da estrada para seguir uma trilha até chegar no rio, um pouco acima da cachoeira. Uma trilha na outra margem costeia o rio até chegar no destino, e lá estava o Garrador com seu impressionante tamanho e beleza.
 Na volta, a ideia era conhecer o Morro Pendurado dos Solais, de grande destaque quando visto do começo deste trajeto. O acesso se dava á partir de certo ponto já percorrido, e chega-se ao cume através novamente de uma estrada, inacessível por veículos após certo ponto, e é numa extremidade ao norte do seu cume onde está um belo visual.





















 Na volta, aproveitei também para conhecer a Cachoeira do Camping. O acesso á cachoeira e ao camping dependem de agendamento.