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Pedra da Cadeia (Itapema) e Pedra do Boneco (Biguaçu)



  Continuando o post anterior, após retornar da trilha da Cachoeira da Praia Vermelha em Penha, segui o rumo para Itapema, onde o objetivo era chegar até a Pedra da Cadeia. A trilha se inicia no Pesque e Pague Luau da Barra, já acima de 200 metros de altitude, após fortes aclives em ruas asfaltadas. Cobra-se R$ 10 para o acesso, iniciando a trilha nos fundos da propriedade, seguindo uma estradinha que sobe até chegar em algumas caixas de água, ponto onde adentra-se á mata. A trilha é demarcada com marcas amarelas da Rede Brasileira de Trilhas, um tanto indispensáveis para os turistas do local, já que há diversas bifurcações durante o trecho mais íngreme da subida. Subida esta que exige muito nos primeiros 800 metros da trilha, com um aclive forte e com o solo escorregadio e cheio de folhas, que na descida requer uma cautela extra. Chega-se á um banquinho feito de madeira, onde a trilha vira para a esquerda, e onde a parte mais difícil acabou. A trilha segue quase em linha reta até o mirante, com algumas subidas e descidas bem mais toleráveis, e do cume é possível ver Balneário Camboriú, Itapema, Porto Belo, Tijucas, e Governador Celso Ramos. 
 
































 Com o pouco de dia que sobrava, o curto trajeto até a Pedra do Boneco caiu como uma luva. Pouco divulgado e passando despercebido mesmo para quem passa ao seu lado na BR-101, o local supostamente recebe este nome devido a uma grande rocha próxima ao cume ter semelhança com um rosto, algo que eu sinceramente não visualizei. Localizado no bairro de Tijuquinhas em Biguaçu, a trilha se inicia aos fundos de um lote no final da Rua Família Miranda, bem demarcada, embora a vegetação feche um pouco em alguns trechos, mas não o suficiente para surgir dúvidas quanto á direção da trilha. Percurso fácil, guardando uma subida mais íngreme conforme se aproxima do final do trajeto, que ao chegar em uma rocha que deve ser "escalada de pé", deve-se ficar atento para uma entrada para a esquerda, ou seja, não é necessário subi-la até o final. Ali chega-se ao final da trilha, uma área até que bem aberta, com dois mirantes um do lado do outro e diversos pontos para descanso, e uma vista os morros á frente que pertence ao município de Governador Celso Ramos, como também a Ilha de Florianópolis. Retornei em ritmo forte, já que ao contrário da trilha anteior, essa quase que obrigava á descer correndo, e em 15 minutos já estava na Rua Família Miranda novamente.
























 Como um adicional, se estiver de passagem por Itapema, indico conhecer o chamado Mirante do Encanto e a Ponte dos Suspiros, que como seus nomes deixam um tanto claro, são bons lugares para se conhecer na companhia da família ou daquela pessoa.