Não me segue!

 Verão de 2020 para 2021, parques estaduais no abre e fecha, seca histórica e calor de matar. Ainda exausto dos perrengues da ida em grupo ao Cerro Verde no dia anterior (feriado prolongado), resolvi conhecer uma das trilhas mais próximas de onde eu moro, o Cânion da Faxina, situado na divisa de Campo Largo com São Luiz do Purunã (Balsa Nova). O acesso é pela Estrada da Faxina, no local marcado no Google Maps como Trilha do Cânion da Faxina. No local há uma área para estacionar o carro, mas como no passado já houveram furtos á veículos, há quem costume estacionar o carro em uma chácara pouco antes deste local, que oferece estacionamento (consultar valores). A trilha sobe por belas áreas descampadas rumo ao segundo planalto, bem visível durante todo o percurso, e após um mirante, passa a ser percorrida em meio á uma área mais coberta por um curto trecho. Chega-se até a parte superior, onde há uma cerca, sendo necessária passar por cima dela, logo neste ponto ou mais adiante (basta p...

                       O foco aqui costuma ser ambientes naturais, mas quando o local é próximo e exótico de alguma maneira, eventualmente vale a pena conhecer em algum período afastado das trilhas, assim como foi com o Cemitério dos Palhanos. Dignas apenas de uma breve descrição e relato, as torres abandonadas nos municípios de Mandirituba e Contenda são provavelmente as únicas nessas condições, e acabaram se tornando pontos muito visitados por ciclistas, especialmente a do Palermo, pelo seu trajeto mais instigante para eles até o local, e pela torre de Contenda ser localizada ainda dentro da área urbana, e consequentemente mais frequentada, embora ambas estejam bastante depredadas e ainda ofereçam risco de segurança. Na torre do Palermo não é mais possível chegar até o topo, pois em um dos seus últimos andares, a escada foi retirada e jogada no gramado. Também nela, parte da escada externa teve alguns de seus degraus retirado...

 A paixão pelas "aventuras no quintal de casa" ocasiona no hábito de olhar mais atentamente ao horizonte - ou bem antes dele - em busca um novo motivo para ansiar a chegada do próximo dia "realmente útil". Minhas primeiras idas para as serras do Ibitiraquire ou a do Capivari limitavam o alcance da visão pela densa neblina, mas na minha primeira ida ao Capivari Grande, me chamou a atenção a silhueta "alta demais para ser pouca coisa", consideravelmente distante, no meio de toda aquela planície na direção sudoeste. Na época, Google Maps era tudo oque vinha á minha mente, e minha limitada imaginação não me fez supor que houvessem outros sites que poderiam me dar essa resposta (e mesmo assim, a maioria dos que mostram pontos culminantes não me dariam qualquer nome), e nem fazia ideia de que o Google Earth mostrava o relevo com considerável precisão, oque ao menos me daria uma noção de como é tudo aquilo. Como muitas outras coisas, foi ao conhecer e explorar o ...