Além de um aglomerado de belas praias, a capital catarinense ainda dispõe de muitas trilhas. Já abordei no blog as trilhas da Lagoinha do Leste/Morro da Coroa, o Morro do Lampião, o Morro da Lagoa, todos nos setores central e sul da ilha. O Morro das Aranhas é o mais popular e frequentado dos morros ao norte, que incluem também o Morro dos Ingleses, o Cachoeira e o da Feiticeira.
A trilha se inicia na extremidade sul da Praia do Santinho, onde geralmente os veículos estacionam na extensa rua Raul Pereira Caldas, que dá de frente para o mar. Ali, há algumas plataformas que contam a história e demonstram as pinturas rupestres existentes naquelas pedras, sendo algumas das formações mais importantes desse tipo existentes no país. Surge uma bifurcação, sendo que a da esquerda contorna a parte mais baixa e costeira do morro, e chega á Ponta das Aranhas, e em seguida a Praia do Moçambique, longa faixa de praia praticamente deserta que se estende até a Barra da Lagoa. A outra trilha segue ao topo do Morro das Aranhas, tem extensão de cerca de 1.5km e 250mt de desnível, geralmente realizado entre 30 á 60 minutos. Uma clareira pouco antes do cume também dá acesso á Pedra do Marimbondo, formação que fornece um visual bastante fotogênico da Praia de Moçambique.
Uma outra opção para ver Florianópolis por outro ângulo é o Morro da Cruz, no Centro da cidade. Acessada por carro, fornece uma visão muito boa da cidade logo á frente, como também de Palhoça, Biguaçu e da Serra do Tabuleiro, que abriga além do Pico do Tabuleiro, o Cambirela. A Pedra Branca de Palhoça, outro pico conhecido da região, também pode ser visto. A entrada é gratuita, mas no estacionamento há sempre diversas pessoas que cuidam dos carros e portanto acabam cobrando na volta.



Por último, as Piscinas Naturais da Barra da Lagoa são acessados por uma trilha iniciada na Servidão da Prainha, após atravessar a ponte que passa por cima do canal no canto direito da Praia da Barra da Lagoa. A trilha é curta e rápida, geralmente realizada em menos de 10 minutos, com 600 metros de uma caminhada leve até as Piscinas Naturais. O local costuma ficar bem cheio em alta temporada, e mergulhar no local merece cuidado, pois as pedras ao redor são muitas vezes lisas, o mar pode te fazer bater contra elas bruscamente e ainda a profundidade exige que você seja no mínimo um bom nadador e esteja acompanhado de outros que também sejam.







































