Já se vê o verão e as cachoeiras por mim desconhecidas do litoral paranaense entram na prioridade. Na região há diversas cachoeiras que para muitos não chegam á brilhar os olhos, mas que para mim representam refúgios incomparáveis, de águas refrescantes e que durante todo o ano aguardei pela temporada mais ideal para conhece-las. Vou eu para a primeira do dia, que numa outra tentativa acabei pegando o caminho errado (sentido Cachoeira do Costelão, ainda não visitada), mas desta vez a Cachoeira da Macumba foi local de banho. Parei o carro onde ele parecia não tão próprio para seguir mais o caminho adiante, caminhei por alguns minutos onde comecei a acompanhar o rio a minha direita, onde surgiam algumas entradas para chegar até ele, provavelmente por moradores próximos indispostos á caminhar até a Macumba adiante para se banhar. Após passar por mais algumas propriedades sendo recebido por sonoros latidos, chego á uma antiga unidade de tratamento de água onde só sobraram escombros. Percorre-se uma beirada onde se avista a cachoeira abaixo e logo se desce em direção dela. Formando uma pequena queda a beira de uma enorme rocha, a cachoeira da Macumba convida á entrar e nadar sem pressa para seguir o caminho. A profundidade mais funda chega a ser um pouco mais da minha altura (1,78). Perto dali também existe a Cachoeira das Andorinhas, possivelmente ligada por poucos minutos de trilha após a Macumba, que no dia não visitei por desconhecer a existência dela, mas que já foi visitada e escreverei sobre.
Hora de seguir caminho, e a Cachoeira da Quintilha era o próximo destino, novamente próximo da estrada que leva a Matinhos. Chegando no local, a entrada se dá por uma humilde lanchonete que cobra 5 reais de taxa de visitação, e após uma curta caminhada chega-se a bela queda de água. O poço formado por ela agora é mais bem mais extenso e torna-se fundo ao pouco que se aproxima dela. Mas oque chama mais a atenção é que as suas águas são bem transparentes, tornando um bom mergulho novamente indispensável.
A estrada ao lado direito da lanchonete que dá acesso á Cachoeira da Quintilha leva a Cachoeira da Quintilha de Cima. Estreita em alguns pontos, esta estrada pode ter o inconveniente de se encontrar outro veículo na direção contrária, que me gerou um transtorno por ter que recuar uma boa parte dela para permitir a passagem de outro. Ao se chegar no local, que é a última propriedade desta estrada, o gentil idoso proprietário cobra novamente 5 reais pela entrada no local, que também dispõe da possibilidade de acampar ou aluguel de churrasqueiras, por outros valores. A cachoeira se acessa entre essas churrasqueiras e a casa do proprietário, onde após uma breve descida chega-se a duas quedas de água, uma á direita e outra a esquerda, sendo a da esquerda uma grande piscina bastante convidativa.
Sendo o próximo destino a mais popular Cachoeira do Jajá á beira da BR 277, resolvo ir primeiro em direção á Paranaguá e pegar o primeiro retorno para ir á um discretíssimo ponto á beira da rodovia chamado Morro das Orações. Sua trilha visivelmente começa á sua direita e após menos de 5 minutos chega-se á uma visão baixa mas panorâmica da BR, do porto de Paranaguá e também da Serra da Prata, além das montanhas ao lado da Rodovia Alexandra.
Seguindo o caminho, chego á Cachoeira do Jajá, acesso particular que cobra mais expressivos 20 reais pela entrada, mas que na oportunidade não encontrei ninguém fazendo a cobrança. É provavelmente a cachoeira de mais fácil acesso da região, á sequer dois minutos da rodovia e cuja bela cachoeira está logo ao lado do grande estacionamento. Mais uma vez, a gelada água clamava pelo mergulho e foi atendida, sendo um poço um pouco extenso e desta vez com uma maior área onde não dá pé. Ao seu lado esquerdo, uma plataforma é usada pelos frequentadores para a execução de saltos, que devem ser cautelosos devido á sua lisa superfície.
Para fechar o dia, a intenção era visitar a cachoeira do Riva, acessada pela mesma chácara onde se inicia a trilha do Morro Sete, na ponta superior da Estrada da Graciosa. Ao chegar no local, o proprietário informa que devido á desmoronamentos na trilha, ela estava fechada por tempo indeterminado. Diante disso, escolho usar a meia hora restante do dia em outro ponto, perto dali e certamente de pouco interesse, mas que não deixa de ser um local á ser conhecido, ainda mais nesta oportunidade. Pertencente á um guia de destinos rurais do município de Quatro Barras, a Cachoeira do Tigre nunca chamou muita atenção nas fotos, mas pessoalmente a visita até foi interessante, se tratando de uma sequência de pequenas quedas de água logo á beira da estrada de chão. Infelizmente a facilidade de acesso tornou o local um verdadeiro lixão á céu aberto.
Nos próximos artigos, mostrarei outras cachoeiras próximas a Paranaguá que valem ainda mais a visita do que estas, como a Cachoeira das Andorinhas, Salto Parati, Salto do Sagrado e Salto do Tigre.
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| Enquanto se aproxima, chama a atenção alguns picos da Serra da Prata |
Hora de seguir caminho, e a Cachoeira da Quintilha era o próximo destino, novamente próximo da estrada que leva a Matinhos. Chegando no local, a entrada se dá por uma humilde lanchonete que cobra 5 reais de taxa de visitação, e após uma curta caminhada chega-se a bela queda de água. O poço formado por ela agora é mais bem mais extenso e torna-se fundo ao pouco que se aproxima dela. Mas oque chama mais a atenção é que as suas águas são bem transparentes, tornando um bom mergulho novamente indispensável.
A estrada ao lado direito da lanchonete que dá acesso á Cachoeira da Quintilha leva a Cachoeira da Quintilha de Cima. Estreita em alguns pontos, esta estrada pode ter o inconveniente de se encontrar outro veículo na direção contrária, que me gerou um transtorno por ter que recuar uma boa parte dela para permitir a passagem de outro. Ao se chegar no local, que é a última propriedade desta estrada, o gentil idoso proprietário cobra novamente 5 reais pela entrada no local, que também dispõe da possibilidade de acampar ou aluguel de churrasqueiras, por outros valores. A cachoeira se acessa entre essas churrasqueiras e a casa do proprietário, onde após uma breve descida chega-se a duas quedas de água, uma á direita e outra a esquerda, sendo a da esquerda uma grande piscina bastante convidativa.
Sendo o próximo destino a mais popular Cachoeira do Jajá á beira da BR 277, resolvo ir primeiro em direção á Paranaguá e pegar o primeiro retorno para ir á um discretíssimo ponto á beira da rodovia chamado Morro das Orações. Sua trilha visivelmente começa á sua direita e após menos de 5 minutos chega-se á uma visão baixa mas panorâmica da BR, do porto de Paranaguá e também da Serra da Prata, além das montanhas ao lado da Rodovia Alexandra.
Seguindo o caminho, chego á Cachoeira do Jajá, acesso particular que cobra mais expressivos 20 reais pela entrada, mas que na oportunidade não encontrei ninguém fazendo a cobrança. É provavelmente a cachoeira de mais fácil acesso da região, á sequer dois minutos da rodovia e cuja bela cachoeira está logo ao lado do grande estacionamento. Mais uma vez, a gelada água clamava pelo mergulho e foi atendida, sendo um poço um pouco extenso e desta vez com uma maior área onde não dá pé. Ao seu lado esquerdo, uma plataforma é usada pelos frequentadores para a execução de saltos, que devem ser cautelosos devido á sua lisa superfície.
Para fechar o dia, a intenção era visitar a cachoeira do Riva, acessada pela mesma chácara onde se inicia a trilha do Morro Sete, na ponta superior da Estrada da Graciosa. Ao chegar no local, o proprietário informa que devido á desmoronamentos na trilha, ela estava fechada por tempo indeterminado. Diante disso, escolho usar a meia hora restante do dia em outro ponto, perto dali e certamente de pouco interesse, mas que não deixa de ser um local á ser conhecido, ainda mais nesta oportunidade. Pertencente á um guia de destinos rurais do município de Quatro Barras, a Cachoeira do Tigre nunca chamou muita atenção nas fotos, mas pessoalmente a visita até foi interessante, se tratando de uma sequência de pequenas quedas de água logo á beira da estrada de chão. Infelizmente a facilidade de acesso tornou o local um verdadeiro lixão á céu aberto.
Nos próximos artigos, mostrarei outras cachoeiras próximas a Paranaguá que valem ainda mais a visita do que estas, como a Cachoeira das Andorinhas, Salto Parati, Salto do Sagrado e Salto do Tigre.

















































