O Pico Taipabuçu está localizado entre os picos Caratuva e o Ferraria, na Serra do Ibitiraquire, em Campina Grande do Sul. Seu acesso é geralmente feito á partir de uma bifurcação não sinalizada no começo da trilha para o Caratuva, que por sua vez é tomada pouco depois do Morro do Getúlio, em uma conhecida bifurcação que identifica as divisões das trilhas do Caratuva/Ferraria e do Pico Paraná/Itapiroca. Também é possível acessa-la a partir de uma bifurcação entre o Ferraria e o Ferreiro, trajeto menos frequentado e mais difícil. O Taipabuçu possui uma bela visão para o Pico Paraná, pela sua posição mais frontal, além de que também possui uma melhor visão para os Picos Saci e Jacutinga, vistos á esquerda do Pico Paraná na imagem acima.
A trilha pode começar tanto da Fazenda Pico Paraná, tanto do posto do IAP localizado logo em seguida, e neste segundo caso o estacionamento é na Fazenda Rio das Pedras, localizado logo á frente da Fazenda PP, sendo esta (IAP) a minha preferida (e mais adiante explico a razão). As duas entradas são divididas por poucos metros e logo se dividem, onde encontram e tomam caminho rumo ao leste. O "morro do desisto", como é chamado, é este primeiro trecho até o Morro do Getúlio, e possui dois mirantes iniciais para uma breve pausa. A trilha continua em mata coberta por cerca de uma hora até o topo do Morro do Getúlio, lugar muito usado para camping e de onde se torna possível a visão de muitos picos das serras ao redor, como o Amaryllis, Itapiroca, Caratuva, Taipabuçu, Ferraria, Ferreiro, Guaricana e também os Capivaris. O destino desta vez estava abaixo do Caratuva, e é facilmente distinguível. Após pegar a esquerda nas plaquinhas que separam o Caratuva/Ferraria e o Pico Paraná/Itapiroca, segue-se até chegar em uma passagem de água, onde ali a trilha segue á esquerda, quase na direção dessa passagem, e não reto, onde a trilha seguiria para o Caratuva. Atualmente não há nada ali indicando que a trilha chegue ao Ferreiro/Taipabuçu, á não ser uma placa com dizeres á respeito de resgates e acionamento do corpo de bombeiros, mas logo após a trilha se torna evidente, e a existência de algumas trilhas secundárias, principalmente no começo, reforça a importância de possuir mais de um tracklog para localização. Tirando isso, a trilha é bem demarcada e por um tempo não há grande ganho de elevação, embora existam diversos trechos de lenta progressão devido á obstáculos, e onde deve-se tomar cuidado devido á subidas e descidas destes. A trilha se percorre em mata fechada até que a direção começa á mudar e a trilha começa a ficar um pouco mais íngreme, onde a mata fechada dá vez para uma vegetação mais baixa, sinal de que não muito adiante a trilha se encerra. Logo adiante também é possível identificar uma trilha á direita, conhecida como um atalho mais alto entre o Caratuva e o Taipabuçu, percorrendo uma crista que liga os dois. Porém, por se tratar de uma trilha menos frequentada e que percorre uma crista, possui vegetação mais fechada, já evidente desde este ponto.
A trilha pode começar tanto da Fazenda Pico Paraná, tanto do posto do IAP localizado logo em seguida, e neste segundo caso o estacionamento é na Fazenda Rio das Pedras, localizado logo á frente da Fazenda PP, sendo esta (IAP) a minha preferida (e mais adiante explico a razão). As duas entradas são divididas por poucos metros e logo se dividem, onde encontram e tomam caminho rumo ao leste. O "morro do desisto", como é chamado, é este primeiro trecho até o Morro do Getúlio, e possui dois mirantes iniciais para uma breve pausa. A trilha continua em mata coberta por cerca de uma hora até o topo do Morro do Getúlio, lugar muito usado para camping e de onde se torna possível a visão de muitos picos das serras ao redor, como o Amaryllis, Itapiroca, Caratuva, Taipabuçu, Ferraria, Ferreiro, Guaricana e também os Capivaris. O destino desta vez estava abaixo do Caratuva, e é facilmente distinguível. Após pegar a esquerda nas plaquinhas que separam o Caratuva/Ferraria e o Pico Paraná/Itapiroca, segue-se até chegar em uma passagem de água, onde ali a trilha segue á esquerda, quase na direção dessa passagem, e não reto, onde a trilha seguiria para o Caratuva. Atualmente não há nada ali indicando que a trilha chegue ao Ferreiro/Taipabuçu, á não ser uma placa com dizeres á respeito de resgates e acionamento do corpo de bombeiros, mas logo após a trilha se torna evidente, e a existência de algumas trilhas secundárias, principalmente no começo, reforça a importância de possuir mais de um tracklog para localização. Tirando isso, a trilha é bem demarcada e por um tempo não há grande ganho de elevação, embora existam diversos trechos de lenta progressão devido á obstáculos, e onde deve-se tomar cuidado devido á subidas e descidas destes. A trilha se percorre em mata fechada até que a direção começa á mudar e a trilha começa a ficar um pouco mais íngreme, onde a mata fechada dá vez para uma vegetação mais baixa, sinal de que não muito adiante a trilha se encerra. Logo adiante também é possível identificar uma trilha á direita, conhecida como um atalho mais alto entre o Caratuva e o Taipabuçu, percorrendo uma crista que liga os dois. Porém, por se tratar de uma trilha menos frequentada e que percorre uma crista, possui vegetação mais fechada, já evidente desde este ponto.
Um tempo depois, chega-se á bela visão do Pico Paraná, com algumas rochas que permitem belas fotos (mas que merecem muito cuidado para chegar até elas), e á esquerda encontra-se o cume do Taipabuçu, com sua caixa de cume. Ali há um espaço bem limitado para barracas, se limitando á uma ou duas apenas. Em seguida a trilha começa á descer sentido ao vale entre o Ferreiro e o Ferraria, mas também, seguindo este caminho, há um acesso para o cume adjacente ao Taipabuçu. Este por sua vez é pouco frequentado, mas possui uma corda para vencer uma alta parede de rocha em seu caminho. A vista deste morro é bastante limitada, não existindo muitos bons locais para observação.
O dia em que realizei o Taipabuçu teve alguns inconvenientes. Primeiro, resolvi estacionar o carro na rua antes do portão da Fazenda Pico Paraná, após ver alguns carros parados neste mesmo local, vim a acreditar que ali não iria ser cobrado nada, afinal estava para fora do portão, na rua. Um rapaz veio e abordou o meu grupo pedindo nossos dados em uma prancheta, e concedemos pensando que fazia parte do processo de registro padrão, afinal o acesso é controlado tanto por ali tanto pelo IAP, e também haviam limitações de quantidade na época, no inverno de 2021. Mas no final da conversa o rapaz cobra o estacionamento. Eu pergunto "Mas é cobrado por parar ali? Na rua?" e ele informa que a propriedade pertence á eles até a subida da rua. Eu com muito ceticismo peço desculpas por tomar o tempo dele, e informo que diante da cobrança não esperada (acho que era de 15 á 20 por pessoa, estávamos em quatro), informo que vamos estacionar na Fazenda Rio das Pedras, onde a cobrança é apenas 20 por veículo. Ele compreende e lá vamos estacionar o carro.
Após deixar o carro na Fazenda, seguimos em direção ao IAP realizar o cadastro onde ela nos informa que devido á limitação de quantidade de pessoas na trilha - e a necessidade de cada um portar "fitinhas" nos pulsos, precisaríamos esperar o próximo grupo descer a trilha e registrar saída ali, e que não poderíamos acessar a trilha sem estas fitas (pausa enquanto eu escrevo esse artigo para me acalmar). Perguntamos á ela o quanto ela supõe que teríamos que esperar, e ela informa que provavelmente meia hora. Puts, agora essa... Diante da burocracia, cogitamos acessar a trilha pela Fazenda PP, mas como nós já sabíamos dos "bons modos" do proprietário de lá, temíamos ainda que ele incomodasse. Esperamos então nos alongarmos ali, afinal melhoraria nosso desempenho e talvez logo algum grupo já aparecesse. Após cerca de 25 minutos, a mulher nos chama e diz "tomem aqui algumas fitas que eu achei, podem começar a trilha". Nesse momento, eu olho para o meu colega de trilha e telepaticamente cogitamos matar aquela mulher. O estado é uma instituição que chega até os momentos de lazer no mato para te obrigar á usar fitas de papel no pulso e limitar a quantidade de pessoas em trilhas enquanto shopping-centers estão abertos. A mulher poderia ter simplesmente considerado que seguiríamos em uma trilha menos frequentada como o Taipabuçu e precisaríamos de mais tempo ao invés de ficarmos parados ali por no mínimo meia hora, poderia ter dado essas malditas fitas que ela disse antes não possuir e que "teria achado" e permitisse que seguíssemos o nosso caminho, afinal quem vinha da Fazenda PP adentrava as trilhas sem limitações de quantidade e muito menos limitados á usar a danada da fitinha. Pensamentos assim fizeram o meu grupo subir a trilha na força do ódio.
Enquanto fazíamos a trilha do Taipabuçu, logo encontramos um grupo de jovens que estavam á nossa frente, e fazendo o mesmo caminho. Eu conversava com uma delas, a última da fila, e ela falava o quanto ela gostava daquela região e gostava de fazer as trilhas para estas montanhas. Em certo momento ela diz que já havia feito a trilha para o Taipabuçu, e agora estava feliz indo conhecer o Caratuva. Após um certo momento de silêncio em que olhava para meus colegas atrás de mim com uma cara de confuso, eu digo á ela "Mas... Essa trilha não leva ao Caratuva" imaginando no máximo que eles iriam fazer a ligação "por cima" entre o Taipa e o Caratuva que eu citei acima, mas isso até ela afirmar com convicção "mas essa trilha leva ao caratuva!". Nesse momento peço que o grupo dela pare e que eu possa mostrar no celular que de fato eles haviam pego o caminho mais improvável cerca de meia hora antes. Eu afirmo para eles que existe uma trilha que os liga mais acima mas que ela é mais fechada, e se eles já estão de certa forma um tanto perdidos, e se suas intenções eram o Caratuva, o melhor para eles seria voltar e pegar o caminho correto. Eles então resolvem seguir o conselho e voltam.
E por último, já no final da volta no começo da noite, pergunto aos meus amigos se eles tem interesse em ir até a fazenda PP no final da trilha para comer pastéis. Eu sabia que também tinha na Rio das Pedras, mas não sabia se lá era bom como a do PP, onde eu tinha estacionado o carro e comido nas primeiras vezes que fui lá. O meu colega questiona "E vai que eles não vendem pastel para nós só porque não paramos o carro lá" e eu respondo "Ah, não é possível que eles vão perder de vender pastéis e refrigerante para 4 esfomiados só porque paramos o carro mais para frente, né?". Pois bem... Chegando lá, na sede da fazenda, já chego fazendo o pedido e o proprietário de repente pergunta "Já fizeram baixa aqui do veículo de vocês?" e respondo "Não, acontece que paramos ali na Rio das Pedras e viemos aqui só para comer" "Lamento, não atendemos quem para o carro lá. Nós controlámos muito melhor a entrada e saída de pessoas, e aqui os bombeiros já utilizaram diversas vezes os dados coletados para efetuar os resgates. Não atendemos quem não para aqui com a gente". Eu já havia ouvido falar muito mal desse sujeito. Já ouvi que ele teria ameaçado muita gente, brigado. Mas pelas primeiras vezes que fui no local, ainda sem saber da fazenda á seguir, parava sempre lá e ele já havia citado oque disse ali sobre os resgates. Por me parecer alguém tranquilo, não pensei que ele faria isso com um ex-cliente do seu estacionamento e atual cliente de sua cozinha, simplesmente provavelmente devido á rinchas entre ele e seu concorrente. É direito dele e ele tem liberdade para isso, mas eu naquele momento perdi fiquei tão de cara que perdi a oportunidade de dizer o quão sacana ele estava sendo de recusar um cliente de outras vezes, que optou o outro estacionamento simplesmente por limitações financeiras dos outros colegas. Apenas aumentou meu ceticismo quanto a área antes do portão da propriedade dele ser realmente dele e não conversa para pegar mais dinheiro dos frequentadores, e certamente aumentou minha disposição para recomendar muito seu concorrente.