A região ao Oeste e Noroeste de Curitiba possui belos atrativos para quem busca alternativas da Serra do Mar, como também alguns pontos aleatórios e de interesse limitado apenas aos entusiastas do montanhismo locais.













Aproveitando a manhã, também passei em dois trechos com grande valor geológico e paleontológico. A primeira está logo no término da subida da Serra de São Luís do Purunã, á beira da estrada, onde a praça de pedágio já está bem próxima. Uma placa indica o ponto onde existe naquelas rochas um sítio paleontológico onde ficaram marcadas os sinais da presença de seres marinhos ali há mais de 400 milhões de anos. É interessante ver pessoalmente estes sinais tão anormais gravados na rocha, e a placa traz incluse quais foram provavelmente as espécies que causaram estas marcas.
O Morro Descalvado carece de praticamente qualquer informação na Internet, limitado á um vídeo no canal do Montanhista Jean di Santi no YouTube. A discreta elevação está localizada em uma via asfaltada e monitorada pela UFPR que leva ao ponto de mineração da Itambé, ao Noroeste de Campo Largo. O Morro já chama atenção na estrada, e seu acesso se dá por uma estrada de chão logo a frente, chegando em poucos minutos á uma pequena área aberta que evidência a existência de um caminho (é facilmente observada também por imagens de satélite). A trilha é curta e um pouco fechada, com pouco indício de que costuma ver visitantes, e chega primeiro á alguns falsos cumes, sempre alternando em áreas mais abertas e outras cobertas. A vista é bastante limitada, mas é possível ver principalmente a escarpa devoniana, e em outro ponto também o Morro Três Irmãos. No dia, havia indícios de que já houveram pessoas acampando em algumas áreas com solo mais favorável.
Aproveitando a manhã, também passei em dois trechos com grande valor geológico e paleontológico. A primeira está logo no término da subida da Serra de São Luís do Purunã, á beira da estrada, onde a praça de pedágio já está bem próxima. Uma placa indica o ponto onde existe naquelas rochas um sítio paleontológico onde ficaram marcadas os sinais da presença de seres marinhos ali há mais de 400 milhões de anos. É interessante ver pessoalmente estes sinais tão anormais gravados na rocha, e a placa traz incluse quais foram provavelmente as espécies que causaram estas marcas.
Indo na direção da Cachoeira do Panelão, passamos na colônia Witmarssum, onde outra placa idêntica á anterior demarca outro local de interesse científico, sendo agora geológico. Neste local á beira da estrada principal da colônia, estão marcados na rocha estrias glaciais, indicando que neste local haviam geleiras há aproximadamente 300 milhões de anos. Fragmentos de rocha localizados abaixo das geleiras marcaram o arenito á medida em que as geleiras foram se movimentando, formando os sulcos e cristas vistas no local. Assim como no sítio dos icnofósseis do Purunã, a placa conta diversas informações á respeito da geologia do Paraná.
















O ponto principal do dia era ir á Cachoeira do Panelão, conhecida tanto pela sua beleza e pontos para mergulho, tanto pelo custo que sua estrutura e segurança cobram. O local se acessa logo em frente da entrada para a Colônia Witmarssum, passando por um posto onde é conferido a reserva da entrada para o local, que deve ser adquirida antes. Mais um trecho de estrada de chão já dentro da propriedade, e chega-se á um grande estacionamento, agora já bem próximo da Cachoeira. Ali há também a prática de atividades como Arvorismo, Tirolesa, "Fut-Bolha", além de um "balanço infinito", uma lanchonete e uma área para Café Colonial, todos que fazem parte de pacotes mais caros que podem ser adquiridos tanto na sua reserva, tanto no próprio local, mas que para mim particularmente não são de muito interesse. Mais abaixo, a cachoeira conta com acesso através de corrimãos (bem necessários) e ainda existem dois salva-vidas que monitoram os dois principais pontos de mergulho do local. Há pontos de salto desde baixos até altos, que mergulham na principal e profunda cachoeira, onde cordas auxiliam para que os frequentadores atravessem de um lado a outro do poço. Um pouco mais acima, existem grandes e profundos "panelões" como outra alternativa para mergulho e que também são monitoradas.









