Em março de 2019 eu era convidado pelo meu incentivador de montanha em uma época em que me recuperava lentamente de problemas de saúde não muito bem esclarecidos. Metros após passar o posto da PRF antes da descida da serra da BR-101, uma entrada á direita precisa ter aproximação lenta para não deixa-la passar. Em 500 metros chega-se á propriedade na base do caminho, onde na época a entrada devia ser uns 10 ou 15 reais. Começamos a subida a pé, pois até então carros conseguem subir uma boa parte, até que a estrada se tornava bem destruída. Na época meu passatão, ainda mais carregado, não conseguia passar nem do primeiro problema do caminho, onde outros carros poderiam chegar no mínimo até a entrada do caminho para a cachoeira, que fica a 1.5km do começo da caminhada, e com 140 metros de ganho de altitude até então. Dali para a Cachoeira dos Perdidos a caminhada dura uns 10 á 15 minutos, onde se desce cerca de 80 metros. Dali até o topo é só estrada, cuja constante e exposição sol tortura os não habituados, e eu que ainda me recuperava sofri um pouco com os 3.7km e 520 metros de ganho com sol em grande parte. Infelizmente no topo as nuvens cobriam grande parte da paisagem, que deixavam apenas a direção da qual viemos exposta. 1.2km antes do topo da montanha também havia um primeiro mirante em direção á uma antena, onde muitas pessoas subiam com carros um pouco mais aptos até esse ponto, e não necessariamente seguiam até o cume final, onde nem esses carros tinham capacidade devido ás condições proibitivas do caminho. No cume, construções antigas e diversas antenas, uma das quais o hábito de subir era inevitável.
Dali em diante, o Morro dos Perdidos passou 2 anos fechado para, segundo comunicados oficiais, melhorias na sua estrutura. Recebeu um site moderno (https://www.morrodosperdidos.com.br/) que descreve bem o local e sua nova estrutura, com quiosques, chalés, lanchonetes, mas que ainda cita que as antenas ainda só podem ser acessadas por veículos 4x4. A entrada agora custe R$ 25 e deva ser agendada com antecedência, durante dias da semana em horários comerciais, não sendo possível a compra no local, segundo o site. O camping, tanto na base ou no topo, custa R$ 50 por pessoa. Apesar das mudanças tenho grande vontade de visitar o local novamente e possivelmente acampar, para ter uma melhor perspectiva do local e com certeza melhores imagens, que na época ainda fazia com um celular bem defasado para fotos.