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Morro do Finder, Boa Vista e da Cruz (Joinville e São Francisco do Sul)

 O dia era o feriado de Nossa Senhora Aparecida em 12 de Outubro de 2019 e após voltar do Salto dos Macacos, ainda pretendia fazer alguma coisa no dia seguinte, um domingo com tempo aparentemente estável. Pra não deixar a namorada em casa mais um dia, sugeri que fossemos para Joinville ainda naquela noite, dormíssemos em algum lugar simples para fugir da rotina e eu fizesse o Morro da Tromba de manhã enquanto ela dormia e de tarde fossemos para São Francisco do Sul. E lá fomos. 
 O Morro da Tromba me chamou muita atenção quando vi pela primeira vez indo para o Castelo dos Bugres alguns meses antes. A manhã chega e a condição não é favorável. Uma chuva á noite naquela serra formava poças de água e complicaria a trilha que segundo relatos era bem íngreme e escorregadia já em condições normais. Além disso, uma névoa encobria toda a montanha e poderia ficar lá a manhã inteira e ainda não consegui contato com os moradores da propriedade da qual a trilha começava aos fundos, resumindo, melhor deixar para lá. Na época eu talvez soubesse da existência do Cantagalo ou do Morro Pelado, mas de qualquer forma não pareciam uma boa idéia naquelas condições, fora que eu com certeza desconhecia o acesso ao Cantagalo via balsa. Outras montanhas próximas eram incogitáveis pelo tempo disponível, embora o Tromba também não fosse tão rápido ou fácil assim com seu ganho maior que 800 metros em apenas cerca de 2,5km de trilha.
 A opção foi dar um corre em Joinville, e já que eu fui por montanha e conheço os locais melhor por cima, pesquiso e fico sabendo dos minúsculos Morro da Boa Vista e Morro do Finder, ambos no meio da cidade. Ao chegar no Boa Vista, penso que deve estar sendo palco para algum evento, dada a quantidade de carros nas ruas próximas e pela quantidade de flanelinhas. Mas logo vi que o Boa Vista é opção de caminhada e passeio de domingo da cidade. Ela começa em um Zoobotânico e após 2km e cerca de 160 metros de altitude chega-se á duas estruturas de onde pode se ter uma visão panorâmica da cidade. O local também possui diversas antenas devido á sua localização e altitude.





 Logo em seguida, sigo para o Morro do Finder e o local se trata de um passeio em meio á mata com algumas trilhas interligadas, e sigo o caminho que indica o mirante do morro. Após alguns minutos de corrida chego ao local que possui-a um mirante em estado duvidoso e uma pequena janela para o Sudeste da cidade.





                  







 Busco a amada na pousada e após o almoço vamos para o Forte Marechal Cruz, onde nas minhas duas idas anteriores á São Francisco do Sul, não foi possível conhecer o famoso local. E aproveitamos para conhecer o Morro da Cruz no centro de São Chico, de onde é possível se ter uma bela visão da cidade histórica, através de uma trilha de cerca de 20 minutos. Um passeio no centro histórico que ela ainda desconhecia e que é sempre agradável e partiu encarar uma das mais insuportáveis filas de trânsito que já tive o desprazer de ter a experiência. A BR-280, que liga São Francisco e o Balneário Barra do Sul á BR-101, é um pesadelo em feriados prolongados. 



                          

              

              





                              

                              











 Os locais citados não são pontos de montanhismo mas sim de um passeio mais contemplativo das cidades que eles constituem, e acrescenta algo á uma cidade sem muitos atrativos semelhantes como Joinville ou sem locais de altitude considerável como São Francisco do Sul.